quinta-feira, 31 de maio de 2012

DUELO



Caótica vingança
Eu contra mim
Devoro-me por dentro
Me sufoco

Travo uma guerra interna
Desejos latentes
Razão não tenho mais
Só sei sentir

O grito ecoa
Tento calar
Tudo em vão
O peito clama
Deixo sangrar a emoção

(DANIEL)

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quarta-feira, 30 de maio de 2012

SOU



Sou tanta coisa

Sou o que quiser ser

Sou atemporal

Sou único

Sou verbo

Sou imortal

Sou tormenta

Sou insônia

Sou desejo

Sou volúpia

Sou quem te atenta

Sou grito incontido

Sou lágrima caída

Sou intensidade

Sou todo sentido

Sou tão somente

Eu...

(DANIEL)

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terça-feira, 29 de maio de 2012

VERSOS CARNAIS



Vem
Rasga teus versos
Desconstrua formalismos
Dispa-se de ética
Seja moral ou poética
Desnude a alma
Arranhe a carne
Dilacere a dialética
Venha profana
Ardente, delirante
Duetos carnais
Em verso e prosa
Corpos que escrevem
Doces linhas sensuais
Misture em nós
Todas as tuas sílabas
Quero explorar tua derme
Em ti escrever belos trechos
Me perder na tua simetria
Unir os corpos
Sermos perfeita sinonímia

(DANIEL)

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

HONRA E ORGULHO



Levanta e luta com toda pujança
Esqueça a chaga causada pela lança
Lembra-te das batalhas vencidas
Dos inimigos que caíram aos teus pés
Deixe para trás todo revés
Erga a fronte e a espada
Mil à tua direita
Mil à tua esquerda
Todos tombarão ante a ti
Não te rendas jamais
Não te entregues às adversidades
Sabes bem teus valores e verdades
Ergue-te e não corra
Nem a morte tema
Morrer em batalha é morrer com honra

(DANIEL)

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sábado, 26 de maio de 2012

PENSAMENTOS



Rabisco pensamentos em linhas tortas

Desatinos em total desalinho

E de tanto desatinar, me desatento

Em minha mente encontro alento

No linho que desalinha em meu leito

(DANIEL)

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

CORPO POEMA



Teu corpo me inspira
Fascina, encanta, instiga
Me faz ter devaneios
Querer nele estar
Minutos, horas, dias
Por tempos infindos
Volúpia que emana de ti
Inebria, entontece, enlouquece
Me faz mais e mais desejar
E como desejo
Teu corpo que me inspira

(DANIEL)

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

ROSE



Minha rosa amada
de pele sedosa
que adora por mim ser tocada

De perfume sem igual
me toma e fascina
de forma intensa, sensual

Volúpia indomada, insana
sedução e prazer
que dos teus poros emana

Cedes sedenta a quem te ama
perfuma meu corpo
faz teu jardim em minha cama

( DANIEL )

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domingo, 20 de maio de 2012

ENQUANTO CHOVE



Deitada ao meu lado
Cabeça recostada em meu peito
Beijos suaves, carinhos
Faz teu ninho em nosso leito

Palavras sussurradas
Olhos nos olhos
Respiração em sincronia
Te ofereces às carícias trocadas

Tua derme que aos toques responde
Em mim se enroscando
Mãos a correr por sinuosas curvas
Despida de pudores, de mim nada esconde

A chuva a cair lá fora
Enquanto nos amamos
Teus suspiros e gemidos cá dentro
Perfeita trilha sonora

(DANIEL)

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sábado, 19 de maio de 2012

QUERERES...



Olhe se quiser
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Deseje se quiser
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Beije se quiser
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Morda se quiser
.
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Arranhe se quiser
.
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O que eu quero?

Quero que você queira!

(DANIEL)

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

LAISSEZ - PASSER....



Dias passam

Horas passam

Pessoas passam

Tudo passa

O que não passa 

É essa vontade de você

(DANIEL)

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

AROMAS E LEMBRANÇAS


Doce aroma que exala de ti
Assim como doces são as lembranças
De olhares e sorrisos
De tudo não dito em palavras

Doce aroma que exala de ti
Entorpece sentidos
Faz viajar
Me sinto contigo
A teu corpo tocar

Doce aroma que exala de ti
Suave torpor me causa
Laudano envolvente
Sensual e lascivo

Doce aroma que exala de ti
Como absinto em meus labios
Volúpia quase insana
Prazeres sensoriais

Doce aroma que exala de ti
Sob o pálido luar
Carnal encontro
De almas que se completam

(DANIEL)

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ASSIM SE FAZ AMOR


Entre toques e carícias

Entre beijos e suspiros

Nas mãos entrelaçadas

Nos corpos encaixados

Nos olhares cúmplices

Nas palavras não ditas

No silêncio que ecoa

No abraço carinhoso

No solo que velo atencioso

(DANIEL)

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domingo, 6 de maio de 2012

SINTA-ME


Te quero
Escuta o que sinto

Deixe-me te tomar nas mãos
Cobrir-te de beijos
Fazer parar o tempo
Acabar com quaisquer nãos

Dê aos teus sentimentos vazão
Entre meus beijos e carícias
Nossos olhares cúmplices
Passionar tua razão

Fazer tua derme eriçar
Ceder aos meus desejos
Por momentos deixar de pensar

Escuta o que eu sinto
Te quero


(DANIEL)

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NOTÍVAGOS III



A mão dele descia 
Acariciava as pernas
Invadia a fina lingerie
Provocara nela leve gemido
Ela gostava e o sentia

Hábeis eram seus dedos
A boca pressionava os lábios
Sensual e provocante
Sentidos aguçados
Não havia nela sinal de medos

Ela agora nua
Ar malicioso
Rubros lábios entreabertos
A língua a deslizar sobre eles
Suspirando disse.....sou tua

Subitamente uma dor aguda
Os dentes cravados na pele clara
O liquido vermelho escorria
Descia lento pelo pescoço
Misturando ao perfume da amada desnuda

Ritmo cadenciado
Força e intensidade
Sugava os seios fartos
Gemidos e volúpia
Amor sentenciado

(DANIEL)

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

NOTIVAGOS II



Ela fechou os olhos
Suspirava ante as carícias
Do lado de fora o vento a uivar
As árvores a balançar os galhos

Ele a mordiscava suave
Os lábios tocavam o ombro
A lingua a subir pelo pescoço
Mãos que a acariciam de leve

A alça da camisola deslizava
Mais suspiros tirava dela
O tecido de seda sobre a pele alva
Os corpos mal iluminados por uma vela

Sem os olhos abrir
Ela voltara o rosto para trás
Os lábios novamente se encontraram
Beijos lascivos anunciavam o por vir

Prazer e paixão
Línguas entrelaçadas
Ela acariciava-lhe os cabelos
Ele os seus fartos seios
Luxúria e tentação

(DANIEL)


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terça-feira, 1 de maio de 2012

NOTÍVAGOS


Chegara a noite

Brisa gélida, suave

Sopro que arrepia a pele


Impaciente espera
As batidas fortes do coração
Ecoavam, rompiam o silêncio
Peito arfante
Tensa era sua respiração

Ela o queria
Imersa em pensamentos
A volúpia invadia-lhe o corpo
Sua pele alva, quase transparecia

Ele havia chegado
Sentia o perfume da amada no ar
Inebriante, delirante
Momento por ambos almejado

A ele se oferecia
Finalmente juntos
Beijos, toques, carícias
Frenesi na noite fria

(DANIEL)

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