sexta-feira, 30 de agosto de 2013

VEM DOCE MORTE




Doce era o aroma que pairava no ar
O instigava, impelindo-o a aproximar-se
Por alguns instantes ficou apenas a olhar

Admirava cada curva, a pele alva
O longo cabelo levemente ondulado
O corpo apenas coberto por fina camisola
Sua vontade de tê-la aumentava

Ela então, de súbito acordou
Fez menção de gritar
Mas ele a emudeceu beijando-lhe
O medo deu lugar à excitação
Sussurrando, à investida concordou

Despiu-a por inteiro
Passeava pelo corpo desejado
Mãos, dedos, boca, língua
Ela não mais resistia, queria, se oferecia
Ele prosseguiu, atiçado pelo doce cheiro

Lenta e profunda respiração
Luxúria que se misturava ao perfume
Tomava-lhes os sentidos
Ao penetrá-la mais fundo, também os dentes cravou
Ela gemia num misto de prazer e dor
Eram agora dele, corpo, alma, coração.

( DANIEL )

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